Brasil com S
Visitamos a mostra Brasil! Brasil! The Birth of Modernism, na Royal Academy of Arts, em Londres, que vai até 21 de abril. Sao 130 obras de dez artistas do modernismo brasileiro.
(Londres, brpress) - O modernismo brasileiro invadiu Londres. E nós fomos atrás. São Tarsilas, Anitas, Djaniras e muitos outros artistas com obras emblemáticas do movimento modernista, algumas nunca vistas no Reino Unido. E a maioria pouco conhecida pelos próprios brasileiros.
A exposição Brasil! Brasil! [assim mesmo, com ‘s’] The Birth of Modernism acontece na Royal Academy of Arts, até 21 de abril. Os ingressos custam cerca de R$155 (£21). A colaboradora da brpress em Londres, Aynur Simsek (na foto acima), vai voltar mais uma vez para aprender mais sobre o modernismo brasileiro.
Mas mesmo sem visitar a mostra, é possível mergulhar fundo por meio do conteúdo que estamos publicando em nossos canais nesse movimento ímpar e fascinante – que amarrou corações e mentes dos três curadores de Brasil! Brasil!.
UMA BRASILEIRA
A brasileira Roberta Saraiva Coutinho, ex-diretora do Museu Lasar Segall e atual diretora do Museu da Língua Portuguesa, ambos em São Paulo, é o destaque na curadoria. Conversamos com ela no bate-papo com o público, em Londres.
UMA SUÍÇA
Roberta faz uma parceria boa e simbiótica com a suíça Fabienne Eggelhöfer (de lazer azul na foto), curadora-chefe do Zentrum Paul Klee. A exposição Brasil! Brasil! The Birth of Modernism não é a primeira em que ambas trabalham juntas.
Mas é por causa dela– e do modernismo brasileiro – que Fabienne aprendeu português. Ela fala muito bem, conforme constatamos.
A curadora suíça já veio ao Brasil algumas vezes para esse e outros trabalhos, e anunciou, exclusivamente à brpress, que está organizando uma exposição sobre Burle Marx (cuja fundação é uma das patrocinadoras de Brasil! Brasil!) .
E UM INGLÊS
O curador-chefe da Royal Academy, Adrian Locke, está engajado com o modernismo brasileiro desde a repaginada da primeira exposição do movimento no Reino Unido, na mesma RA, em 1944 – que rastreou algumas obras em território britânico “emprestadas” a Brasil! Brasil!.
“É uma honra receber estas obras aqui novamente, com o respeito que elas merecem”, diz Locke, se referindo ao fato de que a RA chegou a recusar expor o modernismo brasileiro àquela época mas foi convencida pelo governo britânico.
O conhecimento e entendimento de Locke sobre o modernismo brasileiro impressionam. “Alguns artistas são imigrantes, outros indígenas, outros internacionais e outros regionais – essa mistura é incrível e reflete a diversidade, riqueza e complexidade do movimento”, define.
Leia mais em brpress.net/blog e apoie jornalismo que é cultura.
#brpressconteudo #conteudoqueconecta #editorial #syndication #brandpublishing #modernismo #modernismobrasileiro #artemoderna #art #artebrasileira #rabrasilbrasil #cultura #londres #london